terça-feira, 1 de março de 2016

Valeu pelo DiCaprio, pelo Morricone, pela (surpresa) Spotlight e pouco mais

Acompanhei a gala dos Prémios da Academia do início ao fim, apesar de ter sido complicado manter-me acordada por um sem fim de motivos. Primeiro, as horas são impróprias. Segundo, a red carpet demorou eternidades e eu estava a ver que aquilo nunca mais acabava. Terceiro, acompanhei em directo na SIC Caras e a quantidade de pausas que fizeram ao longo da emissão para uma jornalista falar do que se comentava no Twitter foi no mínimo irritante. Quarto, por volta das 3 da manhã o sono atacou-me e foi difícil não adormecer. A cerimónia não foi nada de especial, como o costume, as surpresas não foram muitas, Chris Rock usou e abusou da polémica de falta de diversidade e acho que só há mais umas pequenas notas a tirar:
- Foi uma surpresa, para mim, The Revenant não ter sido o grande vencedor da noite e arrecadou só 3 estatuetas: melhor actor (Leonardo DiCaprio), melhor realizador (Alejandro G. Iñarritu, que vence pelo segundo ano consecutivo; em 2015 venceu com Birdman) e melhor fotografia ( Emmanuel Lubezki, que vence pela terceira vez consecutiva depois de vencer com Gravity e Birdman);
- Mad Max: Fury Road venceu quase todos os prémios técnicos (melhor edição, melhor edição de som, melhor mistura de som, melhor caracterização, melhor guarda-roupa e melhor cenografia) acumulando o total de 6 que fazem dele o filme com mais prémios da noite;
- Finalmente, e 500 bandas sonoras depois, Ennio Morricone venceu o prémio aos 87 com o fantástico trabalho em The Hateful Eight. Não podia ter sido melhor entregue!
- Nas categorias de melhor actriz e melhor actriz secundária foi entregue a quem se esperava: Brie Larson (Room) e Alicia Vikander (The Danish Girl), respectivamente;
- Uma das surpresas da noite foi ver Mark Rylance (Bridge of Spies) subir ao palco para receber o prémio de melhor actor secundário, quando toda a gente esperava ver Stallone. Preferi ver Rylance vencer porque não só teve um desempenho mais satisfatório como é melhor actor.
- A grande surpresa da noite foi, no entanto, ver Spotlight vencer a categoria mais esperada: melhor filme. Pensei que ia ser The Revenant mas fiquei contente porque, apesar do filme de Iñarritu ser muito bom, as questões que Spotlight levanta são questões muito importantes e que merecem os holofotes pela sua seriedade.
- E como não podia deixar de ser fiquei muito feliz pela vitória de Leonardo DiCaprio, é indiscutível e completamente merecido. O mundo ficou todo neste mood:

Sem comentários :

Enviar um comentário