Senti-me verdadeiramente afectada com a morte de celebridades por duas vezes na minha vida, se bem que acho redutor reduzir a celebridades estas duas lendas. Uma delas foi em 2013, quando li a notícia que dava conta da morte de Nelson Mandela. A outra foi sábado assim que acordei: tinha morrido Muhammad Ali.
A minha admiração por Ali já tem alguns anos. O primeiro contacto que tive foi através do filme Ali de 2001, com Will Smith no papel principal. Em 2001 ainda era uma criança, por isso vi-o uns anos mais tarde mas não foi através do filme que cresceu a minha admiração. Uns tempos depois de ver o filme, provavelmente em 2009 ou 2010, um amigo meu chamou-me Ali. Chamou-me Ali porque eu gosto muito de boxe e porque tenho o hábito de não me calar perante tudo o que me revolta. Naturalmente não me estava a comparar a Muhammad Ali, foi apenas uma comparação com pouca importância mas que despertou a minha atenção. Comecei a pesquisar, a ler e a ver vídeos sobre Ali.
A minha admiração por Ali já tem alguns anos. O primeiro contacto que tive foi através do filme Ali de 2001, com Will Smith no papel principal. Em 2001 ainda era uma criança, por isso vi-o uns anos mais tarde mas não foi através do filme que cresceu a minha admiração. Uns tempos depois de ver o filme, provavelmente em 2009 ou 2010, um amigo meu chamou-me Ali. Chamou-me Ali porque eu gosto muito de boxe e porque tenho o hábito de não me calar perante tudo o que me revolta. Naturalmente não me estava a comparar a Muhammad Ali, foi apenas uma comparação com pouca importância mas que despertou a minha atenção. Comecei a pesquisar, a ler e a ver vídeos sobre Ali.
Primeiro descobri o pugilista. Um atleta ambicioso, positivo e cheio de vontade de vencer. Um campeão. Fiquei fascinada. Inteirei-me da carreira, dos títulos, das vitórias, dos feitos. Sabia-os e admirava-os. Ainda os sei e admiro e podia escrever um post enorme sobre tudo isso mas sei que não sou capaz de lhe fazer jus. É impossível não admirar o atleta, mesmo para aqueles que não são grandes fãs da modalidade em questão.
Depois conheci o homem. O homem que nasceu Cassius Clay. O homem que lutava por aquilo em que acreditava, mesmo que isso o deixasse atrás das grades e na miséria no auge da sua carreira. O homem que lutava pelos direitos civis e pela igualdade. O homem que lutou contra a guerra no Vietname. O homem que se recusou a ficar calado, por muitas vantagens que isso lhe pudesse trazer. Este homem, que mais tarde e depois de se converter ao islamismo, mudou o nome para Muhammad Ali inspirou-me a cada coisa nova que eu descobria. Inspirou-me e inspira-me até hoje. Inspirou-me a não me calar, a intervir quando as coisas não estivessem bem e a lutar. A lutar sempre.
Ali lutou a vida toda. No ringue e fora dela. A minha admiração estende-se para lá do atleta. Admiro também o homem e por isso não consegui conter uma lágrima quando vi que a luta tinha acabado. Não sou de ter muitos ídolos. As palavras têm um grande significado para mim e ser ídolo é ser muito. Admiro o trabalho de várias pessoas, seja no cinema, desporto, escrita mas poucos são meus ídolos, pouco me inspiram enquanto pessoas. Muhammad Ali fazia-o. Um homem muito maior que o atleta, e o atleta já era enorme.
Muhammad Ali vai inspirar-me para sempre. Tirou as luvas e acabou a luta, mas o legado que deixa não morre. O que fez não morre. Nenhumas palavras minhas serão capazes de fazer justiça "ao maior" nem me acho capaz de pôr em palavras toda a minha admiração. Ali será sempre uma fonte de inspiração para mim.
Obrigada campeão! You're the greatest!
Parabéns Raquel pelo teu extraordinário blogue. Adorei!
ResponderEliminarUm beijo!
Muito obrigada Jorge! Espero que continues em breve a escrever no teu porque vale a pena ler.
EliminarBeijo.