Parece-me sempre sábado quando estou de férias, por isso é complicado vir deixar-vos boa música à segunda-feira. Mas deixo-vos esta que é sempre tão boa agora que o ano está a acabar.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
Sétima Arte | Death Race 3: Inferno
Death Race 3 surge como a prequel (a palavra ainda não se encontra no dicionário, mas é o contrário de sequela: a ideia é retratar os eventos que levaram aos acontecimentos retratados no primeiro trabalho) de Death Race, lançado em 2008 e que conta com Jason Statham no papel principal (talvez por isso seja o meu favorito dos 3) e dirigido e escrito por Paul S. W. Anderson. Os dois que se seguiram foram protagonizados por Luke Goss e a direcção ficou a cabo de Roel Reiné.
Se o meu preferido é o primeiro filme, este é o que menos gosto. Parece-me até um filme desnecessário. Tudo começa quando Niles York (Dougray Scott) adquire os direitos de Death Race, o programa sujo que todos querem ver, para o tornar num sucesso a nível mundial com corridas mais frequentes e em diferentes locais em todo o mundo. Esta aquisição hostil deixa Weyland (Ving Rhames) furioso e também não agrada a Carl Lucas (Luke Goss), o invencível Frankenstein que se encontra apenas a uma vitória da liberdade quando Niles assume o controlo do programa, alterando todas as regras do jogo.
Se olharmos para as coisas desta forma, já sabemos que podemos esperar muitas explosões e lutas. Ou não é isso que esperam de prisioneiros a quem dão carros completamente armadilhados com o intuito de se destruírem antes de chegar à meta? Podia até dar um óptimo filme de acção. Mas falta-lhe muito, a falha mais grave é mesmo a falta de imaginação. Porque ao longo de 105 minutos é quase sempre a mesma coisa: carros, corridas, carnificina, lutas e mulheres.
A maior falha é a história das personagens, ou melhor, a falta dela. A maioria dos corredores nem sequer fala e não demora muito tempo até que expludam sem dó nem piedade. Só conhecemos Lucas, que é retratado de uma forma a que o espectador sinta compaixão por ele; e os outros (aqueles a quem lhes é dado tempo de antena, claro) são retratados como estúpidos. Há demasiado drama na relação entre Carl Lucas e Katrina Banks (Tanit Phoenix), e não é isso que alguém que procura este filme quer ver. E o filme é marcado por um sexismo extremo com um destaque enorme para o decote de Katrina, apesar de haver uma mulher a participar nestas corridas (pela primeira vez) mas a quem não é dado grande destaque e que não é retratada da melhor forma. No final, há muitas perguntas sem resposta. É daqueles filmes em que há o pano para as mangas, mas que não é trabalhado.
O 4º filme está agendado para 2016, não se conhecendo ainda os protagonistas (se Goss ou Statham ou um novo actor), só se sabe ainda que desta vez será a sequela do primeiro.
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Feliz Natal!
Nos últimos anos tenho uma dificuldade enorme em entrar no espírito natalício: as casas estão mais despidas de luz, as pessoas cada vez mais tristes e com pouca vontade de festejar, e as pessoas teimam em transformar esta festa de amor e companheirismo numa época de consumismo desenfreado. Não me interpretem mal - esta época é óptima para estimular o comércio e certamente salva muitos comerciantes, mas não deve reduzir-se só a isso.
Eu não vivo o Natal de forma católica, vivo-o como a época de receber a família em casa e de ser um bocadinho mais feliz porque tenho quem mais gosto junto de mim.
Tenho uma arma infalível para entrar no espírito natalício, como era o objectivo deste post: a música. Há músicas de Natal lindas e que transmitem mensagens muito fortes. Deixo-vos com algumas, aquelas que são as minhas predilectas (e que já deixei aqui no ano passado).
Desejo-vos um óptimo Natal, que seja recheado de amor, paz e felicidade... com muitas rabanadas à mistura!
Eu não vivo o Natal de forma católica, vivo-o como a época de receber a família em casa e de ser um bocadinho mais feliz porque tenho quem mais gosto junto de mim.
Tenho uma arma infalível para entrar no espírito natalício, como era o objectivo deste post: a música. Há músicas de Natal lindas e que transmitem mensagens muito fortes. Deixo-vos com algumas, aquelas que são as minhas predilectas (e que já deixei aqui no ano passado).
Desejo-vos um óptimo Natal, que seja recheado de amor, paz e felicidade... com muitas rabanadas à mistura!
As minhas séries | How to Get Away With Murder
Estava a acompanhar 5 séries, das quais vos falei aqui e achava eu que não ia começar a ver outra nos próximos 500 anos para poder acompanhar essas. O problema é que todas elas se encontram de férias. E isso é uma chatice, por isso tive de me agarrar a outra e alargar este número para seis.
A escolhida?
How to Get Away With Murder (Como Defender um Assassino)
Nome original: How to Get Away With Murder
Nome em Portugal: Como Defender um Assassino
País: EUA
Em exibição: 2014 - presente
Temporadas: 1 (a 1ª temporada será retomada a 29 de Janeiro de 2015)
Género: Crime, drama, mistério
Foram dois os motivos que me fizeram escolher esta série: é produzida por Shonda Rhimes (que é produtora de uma das minhas séries favoritas: Scandal e da afamada (que ainda não vi) Grey's Anatomy) e A protagonista é a sempre impecável Viola Davis, por quem nutro uma grande admiração e que está para lá de maravilhosa a interpretar a brilhante Annalise Keating. Esta combinação nunca poderia dar mal.
Acho que não é, de todo, uma série fácil de seguir e que pode até ser ligeiramente confusa para quem não estiver com atenção. Ao longo de cada episódio, vamos sendo confrontados com flashbacks. A série é muito centrada numa cena - os Keating Five (os alunos que Annalise escolhe para trabalhar consigo e que se caracterizam pela sua competitividade e genialidade - Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone e Laurel Castillo) a decidir o que fazer com um cadáver.
A série mais imprevisível, irreverente e sexy que já vi. Extremamente viciante. Uma série que ganha por não dar uma importância excessiva a casos amorosos (pelo menos não da mesma forma que em Scandal, parece-me que HTGAWM é uma série muito mais sobre relações (de todo o tipo) do que sobre casais).
Esta série também está interrompida e só volta no final de Janeiro. Só me falta um episódio para ver todos aqueles que foram já lançados. Por isso acho que antes do final do ano ou no início do próximo vou aumentar para 7 aquelas que são as minhas séries. Agora preciso da vossa ajuda, opto por Orange is The New Black ou reato Lost (creio que fiquei a meio da 2ª temporada)? E, por favor, não me deixem iniciar 2015 com esta dúvida existencial, está bom?
And by the way...
Bones: a temporada 10 regressa a 27 de Março de 2015 (o último episódio antes do hiato foi o 200º episódio da série e foi um episódio muito diferente e especial que nos transporta até aos anos 50 em Hollywood, é uma homenagem a Alfred Hitchcock; foi dirigido pelo actor principal, David Boreanaz - é um episódio interessante, mesmo para quem não acompanha a série).
Suits: andei este tempo todo triste porque achava que só voltava a ser transmitida em Março, mas ao que parece a 4ª temporada volta já a 29 de Janeiro e eu já não posso esperar!
Scandal: voltamos a ter escândalo, do bom e com classe, a partir do dia 30 de Janeiro!
The Walking Dead: os mortos-vivos mais famosos do mundo voltam a 9 de Fevereiro, mesmo a tempo de me dar ideias do que me mascarar no Carnaval!
The Last Ship: acho que a 2ª temporada desta série vai ser completamente diferente da 1ª e isso deixa-me extremamente ansiosa. Ao que parece, vou ter de esperar pelo próximo verão para saber o que vai acontecer agora que, pelo menos, 80% da população morreu por causa de um vírus que parece ser implacável.
A escolhida?
How to Get Away With Murder (Como Defender um Assassino)
Nome em Portugal: Como Defender um Assassino
País: EUA
Em exibição: 2014 - presente
Temporadas: 1 (a 1ª temporada será retomada a 29 de Janeiro de 2015)
Género: Crime, drama, mistério
Foram dois os motivos que me fizeram escolher esta série: é produzida por Shonda Rhimes (que é produtora de uma das minhas séries favoritas: Scandal e da afamada (que ainda não vi) Grey's Anatomy) e A protagonista é a sempre impecável Viola Davis, por quem nutro uma grande admiração e que está para lá de maravilhosa a interpretar a brilhante Annalise Keating. Esta combinação nunca poderia dar mal.
Acho que não é, de todo, uma série fácil de seguir e que pode até ser ligeiramente confusa para quem não estiver com atenção. Ao longo de cada episódio, vamos sendo confrontados com flashbacks. A série é muito centrada numa cena - os Keating Five (os alunos que Annalise escolhe para trabalhar consigo e que se caracterizam pela sua competitividade e genialidade - Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone e Laurel Castillo) a decidir o que fazer com um cadáver.
A série mais imprevisível, irreverente e sexy que já vi. Extremamente viciante. Uma série que ganha por não dar uma importância excessiva a casos amorosos (pelo menos não da mesma forma que em Scandal, parece-me que HTGAWM é uma série muito mais sobre relações (de todo o tipo) do que sobre casais).
Esta série também está interrompida e só volta no final de Janeiro. Só me falta um episódio para ver todos aqueles que foram já lançados. Por isso acho que antes do final do ano ou no início do próximo vou aumentar para 7 aquelas que são as minhas séries. Agora preciso da vossa ajuda, opto por Orange is The New Black ou reato Lost (creio que fiquei a meio da 2ª temporada)? E, por favor, não me deixem iniciar 2015 com esta dúvida existencial, está bom?
And by the way...
Bones: a temporada 10 regressa a 27 de Março de 2015 (o último episódio antes do hiato foi o 200º episódio da série e foi um episódio muito diferente e especial que nos transporta até aos anos 50 em Hollywood, é uma homenagem a Alfred Hitchcock; foi dirigido pelo actor principal, David Boreanaz - é um episódio interessante, mesmo para quem não acompanha a série).
Suits: andei este tempo todo triste porque achava que só voltava a ser transmitida em Março, mas ao que parece a 4ª temporada volta já a 29 de Janeiro e eu já não posso esperar!
Scandal: voltamos a ter escândalo, do bom e com classe, a partir do dia 30 de Janeiro!
The Walking Dead: os mortos-vivos mais famosos do mundo voltam a 9 de Fevereiro, mesmo a tempo de me dar ideias do que me mascarar no Carnaval!
The Last Ship: acho que a 2ª temporada desta série vai ser completamente diferente da 1ª e isso deixa-me extremamente ansiosa. Ao que parece, vou ter de esperar pelo próximo verão para saber o que vai acontecer agora que, pelo menos, 80% da população morreu por causa de um vírus que parece ser implacável.
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Música é sempre a resposta
Uma daquelas músicas que compõem a banda sonora da minha vida. Que me deixa a sentir mil e uma coisas diferentes e contraditórias. É exactamente por isso que não me canso de a ouvir.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Música é sempre a resposta
O James Blake faz-me sempre lembrar um puto tímido que encontra refúgio na música. Tenho sempre essa ideia dele, mesmo que seja errada. É por isso, e por aquela voz tão distinta, que me encanta sempre que o ouço.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
America did it again
Não falei aqui sobre Mike Brown. Mas podia ter falado porque foi um caso vergonhoso para a justiça americana o polícia Darren Wilson não ter sido condenado. Haverá tempo para falar sobre esse caso mais detalhadamente se assim surgir a oportunidade. Hoje o tempo é pouco e por isso, eu tenho muito pouco a dizer. No entanto, sinto-me revoltada por hoje, mais uma vez, o polícia Daniel Pantaleo que matou Eric Garner não ter sido condenado. Não há filmagens do incidente que fatalmente terminou com a vida de Mike Brown mas a morte de Eric Garner foi gravada. Deixo-vos o vídeo e tirem as vossas próprias conclusões.
Sinceramente não sei se foi este o vídeo que vi e que me chocou. Não quero vê-lo porque é uma situação que me revolta profundamente, mais ainda agora que sei o veredicto de Daniel Pantaleo.
Momentum
Já não partilhava aqui um projecto fotográfico à algum tempo. Muito em parte pela minha recente ausência, mas hoje cruzei-me com um projecto que não conhecia e de um fotógrafo que não conhecia mas que me agradou logo de início.
O projecto é da autoria de Alejandro Guijarro, fotógrafo nascido em Madrid no ano de 1973, que depois de se interessar em novas teorias da realidade, passou por instituições académicas de topo desde Oxford, Cambridge e Stanford até universidades na China, passando por Espanha e Suíça, entre outras para fotografar os seus quadros. Sim, simplesmente, fotografar os seus quadros. Unicamente aqueles quadros em que se escreve a giz e que já são raros - e diz Alejandro que a sua grande luta foi encontrar instituições onde esses quadros pretos ainda existiam, ao invés dos novos quadros brancos onde se escreve com um marcador ou quadros interactivos. Confessa que muitos destes quadros encontrou-os nas salas dos professores que ficavam intrigados quando ele lhes pedia permissão para os fotografar - não viam o que tinham feito como arte.Segundo o fotógrafo madrileno, estes quadros "cheios de equações, números e símbolos" eram "precisos e exactos, no entanto, pareciam pinturas abstractas". Eu tenho a mesma relação com estes quadros cheios de equações, números e símbolos. Acho que é por isso que gostei tanto do projecto. Por isso e por adorar filmes como A Beutiful Mind e Good Will Hunting.
Podem encontrar mais informações aqui.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Música é sempre a resposta
Separados já são algo de maravilhoso. Aqui só foi juntar o melhor de dois mundos. On repeat.
A Bola de Ouro
Há uma qualquer teoria que afirma que aquilo que queremos dizer, já alguém o disse anteriormente e melhor. Eu concordo. Tanto que concordo que vos vou deixar um texto que li aqui à uns tempos no blog Tu Não Lideras Bem com o Sono e do qual nunca me esqueci porque reflectia na altura (e continua a reflectir) a minha opinião. E faz sentido deixá-lo aqui hoje porque foram conhecidos os nomeados para a Bola de Ouro.
"Vingou, nos últimos dias, a ideia de que, para o Ronaldo ganhar a Bola de Ouro, só por favor. Que se ele ganha, o Messi continua a ser o melhor à mesma, e parece que ele roubou alguma coisa. Que, para ele ganhar, as pessoas tinham de condescender a dar-lhe um rebuçado, só porque os brinquedos não podem ir todos para o filho favorito. Um frete, como se o Ronaldo, no fundo, não merecesse a filha da puta da Bola de Ouro.
(...)
Um gajo a quem se exige 100 vezes mais do que a qualquer outro, que não tem imprensa favorável, não tem imagem favorável, nem está num clube favorável, onde toda a gente cague arco-íris, cure doenças, seja amigo de infância e viva feliz para sempre com fadas e com elfos. Um clube infinitamente mais difícil de trabalhar, que leva um dia de cada vez, por oposição a quem tem o mesmo projecto desportivo há 20 anos, um clube no qual a diferença entre o sucesso e o fracasso é um finíssima linha de equilibrismo, porque para bater o adversário é preciso ser transcendental, e para ser batido, basta fazer uma carreira mais ou menos normal. Um gajo que, mesmo numa nova época tormentosa, coisa que o outro sabe lá o que é, na cama quentinha em que sempre viveu, continua a ser o mais admirável e imprescindível jogador de equipa, fruto de uma capacidade de trabalho, uma mentalidade e um carisma verdadeiramente ímpares, que o metem em Marte, quando comparado ao baixinho para quem, como li há tempos, "ser genial é divertido e tem piada."
Quem sabe, o Messi até ganha as Bolas todas até morrer. Bom para ele. Mas uma coisa é certa: se o Ronaldo ganhar, não é por comparação. Fodam-se com a comparação. Não é porque o outro já tem muitas, e porque até fica bem na fotografia. É porque ele se matou por isso todas as vezes, ele, sozinho, sem lhe darem nada, nem nunca lhe passarem a mão pela cabeça. Só um demente é que poderia achar que, depois de jogar o que ele jogou, (...) ele não seria a porra do Jogador do Ano porque mereceu."
Eu admito que posso ser suspeita para falar do assunto porque admiro profundamente o Ronaldo. Acho que não há ninguém que consiga catalisar tão magistralmente as más energias para fazer um brilharete dentro das quatro linhas, acho que não há ninguém mais trabalhador e mais rigoroso do que ele. É por isso que o admiro tanto e que não consigo entender quando as pessoas me dizem que ele não faz nada de especial. Chego até a duvidar da sanidade mental dessas pessoas.
Para além desta capacidade psicológica enorme, o Ronaldo é mágico dentro de campo. Continua a bater recorde atrás de recorde e não se cansa de subir de rendimento.
Um grande jogador e um grande homem, que merece totalmente a Bola de Ouro!
sábado, 29 de novembro de 2014
Líder
Depois da eliminação da Taça de Portugal contra o Braga, em que o Vitória perdeu mas convenceu (a equipa fez um excelente jogo mas faltou a pontinha de sorte que também é necessária, a jogar assim acredito vivamente que serão mais as vezes em que saímos felizes do que tristes do estádio), precisávamos de uma vitória para moralizar a equipa e para mostrar que não é uma derrota que nos faz baixar a cabeça!
Numa noite fria de sexta-feira, com um estádio composto, o Moreirense foi quem entrou melhor e inaugurou o marcador logo ao segundo minuto de jogo. O Vitória mostrou capacidades e conseguiu dar a volta ao resultado. Os 3 pontos ficam no Berço e fazem-nos subir ao primeiro lugar com um ponto de vantagem sobre o Benfica (que tem menos um jogo e defronta a Académica no próximo Domingo).
Num jogo que não primou propriamente pela beleza ou qualidade (o Vitória já fez jogos superiores), a garra, a união e o querer da equipa não deixam ninguém indiferentes. E é por isso que tenho vindo a dizer que é esta a equipa da minha vida, aconteça o que acontecer a partir de hoje, é por isso que os vou aplaudir sempre de pé, porque o meu respeito e o meu orgulho não me deixa alternativa. O sonho de muitos adeptos é ganhar troféus e mais troféus, o meu sonho, como adepta de futebol e sobretudo do Vitória é ter uma equipa que dê tudo pela camisola que veste, que tem tanto orgulho em vestir a camisola do Rei como eu, que jogue como se fosse o último jogo da sua vida. Esta equipa tem sido tudo isso. Obrigada, são fantásticos! (No entanto, também não me importo de ganhar troféus...)
Numa noite fria de sexta-feira, com um estádio composto, o Moreirense foi quem entrou melhor e inaugurou o marcador logo ao segundo minuto de jogo. O Vitória mostrou capacidades e conseguiu dar a volta ao resultado. Os 3 pontos ficam no Berço e fazem-nos subir ao primeiro lugar com um ponto de vantagem sobre o Benfica (que tem menos um jogo e defronta a Académica no próximo Domingo).
Num jogo que não primou propriamente pela beleza ou qualidade (o Vitória já fez jogos superiores), a garra, a união e o querer da equipa não deixam ninguém indiferentes. E é por isso que tenho vindo a dizer que é esta a equipa da minha vida, aconteça o que acontecer a partir de hoje, é por isso que os vou aplaudir sempre de pé, porque o meu respeito e o meu orgulho não me deixa alternativa. O sonho de muitos adeptos é ganhar troféus e mais troféus, o meu sonho, como adepta de futebol e sobretudo do Vitória é ter uma equipa que dê tudo pela camisola que veste, que tem tanto orgulho em vestir a camisola do Rei como eu, que jogue como se fosse o último jogo da sua vida. Esta equipa tem sido tudo isso. Obrigada, são fantásticos! (No entanto, também não me importo de ganhar troféus...)
Foto: www.vitoriasc.pt |
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Parece que alguém tem andado ausente da blogosfera desta vida. E esse alguém sou eu. O motivo é muito simples: tenho estado mesmo muito ocupada, parece que tenho sempre imensa coisa para fazer e que estou sempre demasiado cansada para fazer alguma coisa que não seja dormir. Por isso, e apesar de saber que todos vocês estavam com tremendas saudades minhas, tive de me ausentar por motivos de força maior mas senti a vossa falta (a falar a sério, andava com muita vontade de escrever aqui qualquer coisa, mas dormir foi mais importante)!
Espero que continuem desse lado!
Espero que continuem desse lado!
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Música é sempre a resposta
Quero muito voltar para dia 18 de Maio de 2012... Posso???
(Porque é preciso ter alguma coisa para animar a minha segunda-feira, depois da eliminação da Taça de Portugal)
domingo, 23 de novembro de 2014
Os anos passam
Depois de ouvir isto, gravado em 1988...
dói muito ouvir (e ver) o Axl Rose de hoje em dia.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Música é sempre a resposta
Vamos todos fazer de conta que hoje é segunda-feira!
Vi-o no passado sábado num showcase da FNAC do GuimarãeShopping e tenho de dizer que fiquei ainda com (mais) vontade de o ver num concerto! Tem uma voz maravilhosa, é tão bom ao vivo como em CD e no panorama actual, isso é uma maravilha!
É um orgulho ouvir cantar em português desta forma.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Arte
Já aqui disse que gosto de publicidade, gosto de ver anúncios. O anúncio que mais me tinha apaixonado até agora, era um anúncio da Levi's que recitava um poema que me é muito especial: The Laughing Heart de Charles Bukowski (poema esse que tenho sempre comigo porque me inspira verdadeiramente). Hoje descobri outro anúncio que me apaixonou tanto como esse.
O anúncio é da Louis Vuitton, chama-se Word e pretende prestar tributo a um dos maiores e mais fantásticos atletas de todos os tempos - Muhammad Ali, que é também uma pessoa em quem sempre encontrei inspiração. Dirigido por Stuart McIntyre, o anúncio é passado num ring de boxe, com o rapper Yasiin Bey (ou Mos Def) e conta ainda com a estonteante caligrafia de Niels Shoe Meulman. Uma verdadeira obra de arte.
O anúncio é da Louis Vuitton, chama-se Word e pretende prestar tributo a um dos maiores e mais fantásticos atletas de todos os tempos - Muhammad Ali, que é também uma pessoa em quem sempre encontrei inspiração. Dirigido por Stuart McIntyre, o anúncio é passado num ring de boxe, com o rapper Yasiin Bey (ou Mos Def) e conta ainda com a estonteante caligrafia de Niels Shoe Meulman. Uma verdadeira obra de arte.
This is the story of Muhammad Ali,
The prettiest fighter that ever will be.
He talks a great deal and brags in deed-y
Of a muscular punch that’s incredibly speedy.
The fistic world was dull and weary.
With a champ like Liston, things had to be dreary.
Then comes someone with color, someone with dash,
To get the fight fans running with cash.
This brash, young fighter is something to see,
And the heavyweight championship is his destiny.
Ali fights great—he’s got speed and endurance,
But if you sign on to fight him, increase your insurance.
Ali’s got left. Ali’s got right.
And if he hits you once, you’ll sleep for the night.
As you lay on the mat as the ref counts to ten,
You’ll pray you never have to fight him again.
For I am the man this poem is about,
The heavyweight champion, there is no doubt.
This I predicted and I knew the score,
The champ of the world in ’64.
When I say three, they go in the third.
Don’t bet against me, I’m a man of my word.
For I am the man this poem is about.
The heavyweight champ, there is no doubt.
Here I predicted Mr. Liston’s dismemberment.
Hit him so hard he wondered where October and November went.
When I say two, there’s never a third.
Standing against me is completely absurd.
If I tell you a mosquito can pull a plow,
Don’t ask how; Hitch him up.
I am the greatest.
I am the greatest.
I am the greatest.
The prettiest fighter that ever will be.
He talks a great deal and brags in deed-y
Of a muscular punch that’s incredibly speedy.
The fistic world was dull and weary.
With a champ like Liston, things had to be dreary.
Then comes someone with color, someone with dash,
To get the fight fans running with cash.
This brash, young fighter is something to see,
And the heavyweight championship is his destiny.
Ali fights great—he’s got speed and endurance,
But if you sign on to fight him, increase your insurance.
Ali’s got left. Ali’s got right.
And if he hits you once, you’ll sleep for the night.
As you lay on the mat as the ref counts to ten,
You’ll pray you never have to fight him again.
For I am the man this poem is about,
The heavyweight champion, there is no doubt.
This I predicted and I knew the score,
The champ of the world in ’64.
When I say three, they go in the third.
Don’t bet against me, I’m a man of my word.
For I am the man this poem is about.
The heavyweight champ, there is no doubt.
Here I predicted Mr. Liston’s dismemberment.
Hit him so hard he wondered where October and November went.
When I say two, there’s never a third.
Standing against me is completely absurd.
If I tell you a mosquito can pull a plow,
Don’t ask how; Hitch him up.
I am the greatest.
I am the greatest.
I am the greatest.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
sábado, 8 de novembro de 2014
As gentes de Guimaraes
Ontem fiz cerca de 230 km por amor. Fui a Arouca ver o "meu" Vitória jogar. Numa Sexta à noite, às 20:30, com os bilhetes a 13€ e a 15€ e com muito frio à mistura, foram 1000 vitorianos. Se isto não é ser grande, eu não tenho bem a certeza de como se define a grandeza de um clube. Para a comunicação social, já deu para perceber que é pelo dinheiro. Mas já alguém reparou o quão hipócrita isso é? É igual a definir a grandeza de uma pessoa pelo dinheiro e não pelo carácter. É estúpido, e estou a ser simpática. Nós somos o carácter do Vitória e ninguém pode dizer que somos pequenos.
A semana passada um adepto sportinguista foi esfaqueado em Guimarães. O suspeito já foi preso e, espero eu, será julgado severamente pelo que fez. A comunicação social fez disso um estandarte. Colunistas disseram que o Vitória devia ser severamente punido. Outros disseram que nós somos uns arruaceiros e que já é costume acontecer disto em Guimarães.
Vamos por partes! Eu não quero nem vou defender a pessoa responsável pelo esfaqueamento. Não sou adepta de sofá e vou muitas vezes a jogos fora e também não espero ser esfaqueada ou agredida, e exactamente por isso, condeno esta atitude ao máximo. Mas isto não faz das pessoas de Guimarães e dos vitorianos menos do que os outros, não faz de nós arruaceiros e há pessoas que não conseguem fazer essa distinção. Nem o Vitória merece ser punido, simplesmente porque aquilo que aconteceu, aconteceu fora do estádio, à responsabilidade da Polícia de Segurança Pública (quem merece ser punidos são eles, que não cumprem aquilo para que são designados) e ninguém garante que o suspeito seja adepto ou sócio do Vitória. Pode ser, pura e simplesmente, um palerma com vontade de se sentir grande.
Só estou curiosa para ver se agora vão referir com tanto vigor, vontade e determinação a grandeza das "gentes de Guimarães" que vão de longe, no final da semana, depois de muito trabalho ou muitas aulas, com muito cansaço, pagar 13€ ou 15€ por um bilhete (sem contar as despesas de transporte e tudo o que estas viagens envolvem), com muito frio só para acompanhar este amor que é maior do que nós. Tudo correu bem, sem nenhum problema, muita gente foi de carro (eu incluída) e no final tudo correu muito bem.
Sabem o que eu acho? Acho que a comunicação social vai ignorar tudo isso. Ou então vão distorcer a realidade como já o fizeram muitas vezes. Como quando os White Angels colocaram uma tarja no estádio que dizia "Descansa em paz, Rui" (não tenho a certeza absoluta se foram estas as palavras mas foi algo parecido) e a comunicação logo se apressou a dizer que era uma tarja dirigida ao nosso treinador quando na verdade era uma tarja dirigida a um adepto do Vitória. Nem sequer se deram ao trabalho de se informarem sobre quem era o Rui numa pesquisa rápida. O Rui era um menino vitoriano que, pouco tempo antes de morrer, revelou à família o seu desejo de que o seu caixão fosse transportado por membros dos WA. E o último desejo de Rui foi concretizado... pela claque de "arruaceiros" e "jagunços" e "insubordinados" do Vitória. Chamam a isto informação?
Podem dizer aquilo que quiserem. Estamos certos da nossa identidade, daquilo que somos, daquilo que defendemos e daquilo que fazemos. As vossas regras, as regras da comunicação social, as regras por quem os estarolas se guiam, não servem para nós. São demasiado pequenas.
Somos únicos. E só não vê quem não quer ver!
A sorte dá muito trabalho
Felizmente o Arouca marcou e a equipa viu-se obrigada a arregaçar as mangas e eu só disse que íamos dar a volta ao resultado, mais esperançosa do que o que era recomendado. Mas demos a volta ao resultado, em 10 minutos o Vitória conseguiu impor-se, conseguiu por-se na frente e vencer o encontro.
Às vezes as reviravoltas são duras e difíceis mas esta soube muito bem! Talvez tenha sido sorte... um tipo de sorte que dá muito trabalho a alcançar. Parabéns a esta equipa e ao nosso homem no comando, Rui Vitória. O trabalho desenvolvido até agora deixa-nos esperançosos de que alguma coisa bonita pode acontecer. A verdade é que estamos na 10ª jornada e temos 23 pontos conquistados (em 30 possíveis), isso ninguém nos tira!
Agora é tempo de analisar este jogo, ver o que correu mal (porque apesar da vitória, não jogamos muito) e corrigir isso. Nós conseguimos, podemos e sabemos fazer melhor!
Enorme Vitória!
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Project Unbreakable
O projecto Unbreakable é um projecto fotográfico que tem como objectivo dar voz a vítimas de violência doméstica e agressão sexual. Todas as fotos publicadas são enviadas por pessoas que já passaram por estas situações complicadas, que sobreviveram e querem ajudar quem está em situações semelhantes. Quem quiser pode enviar as suas fotos para: projectunbreakablesubmissions@gmail.com.
Da minha parte, fica aqui mais um apelo para que denunciem todas as situações. Ninguém tem o direito de vos submeter a nada!
"Eu destruo este telemóvel antes que possas ligar para a polícia" - o meu ex-namorado enquanto me empurrava contra a parede pela garganta |
"Tu apenas estás aqui para dar prazer aos homens" - o meu pai enquanto me entregava a membros da família e amigos |
"Tu és tão sortudo, eu amo-te tanto. Não é como quando o meu pai me violava" - a minha mãe quando me molestava. Eu não me sinto muito sortudo ou amado |
"Agora nós devemos rezar e pedir a Deus por perdão pelas coisas que tu fizeste" - disse o meu padrasto depois de me agredir sexualmente. Eu "pedi por perdão" por 4 anos. Nunca mais!!! |
Eu prometo que tu vais gostar. Eu sou uma rapariga e tu és um rapaz por isso não é violação por isso pára de lutar" - eu tinha 12 e ela era a minha "melhor amiga" |
"Uma vez que somos casados, eu não vejo o problema. Eu queria, e tu és minha mulher por isso estava bem" |
"Eu estava errado pelo que fiz mas soube bem e ninguém tem de saber" - o meu pai quando eu tinha 14 |
"Se tu não gostaste, porque é que te fazias parecer uma mulher?" - Oficial da polícia |
"- Tu não foste violada! - Porquê? -Tu não és virgem!" - O médico "-Não foi mesmo uma violação... - Porquê? - Porque ele te drogou, por isso não houve violência" - A minha mãe |
Com sangue em nós os dois e na cama dele, ele disse calmamente "prepara-te para voltar ao trabalho". Eu não conseguia falar, tinha 14 anos. |
"Se tu sabias para onde ias e o que ia acontecer, não é violação" - meu padrasto |
Sobre este projecto podem encontrar mais aqui.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Música é sempre a resposta
Uma das minhas favoritas de sempre, de uma banda que faz parte dos meus favoritos. E o que dói pensar que provavelmente nunca os vou ver ao vivo... Tão magnífico! Tenham uma óptima semana!
domingo, 2 de novembro de 2014
Tu percebes que o mundo é um lugar maravilhoso quando...
Os Utah Jazz, equipa de basquetebol que joga na NBA, fazem um contrato de um dia com JP Gibson. Gibson é um menino de 5 anos a que foi diagnosticado com uma Leucemia Linfoblástica Aguda e que adora basquetebol. Ele sabia que só podia jogar pela equipa a partir dos 6 anos e disse à família que não tinha tempo para esperar.
Várias entidades se juntaram para que o sonho do pequeno Gibson fosse concretizado. Vou deixar-vos com o vídeo e com fotos do encontro. Acho que com isto já ganhei a semana. É bom saber que ainda existem pessoas que só se contentam em fazer o bem. Parabéns aos Utah Jazz que mostraram, para quem ainda não sabe, que o desporto (seja basquetebol, futebol, voleibol ou qualquer outro) é muito mais do que só uma modalidade!
Várias entidades se juntaram para que o sonho do pequeno Gibson fosse concretizado. Vou deixar-vos com o vídeo e com fotos do encontro. Acho que com isto já ganhei a semana. É bom saber que ainda existem pessoas que só se contentam em fazer o bem. Parabéns aos Utah Jazz que mostraram, para quem ainda não sabe, que o desporto (seja basquetebol, futebol, voleibol ou qualquer outro) é muito mais do que só uma modalidade!
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