segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Podemos ser todos crianças?

Ontem fui jantar à Taberna Londrina antes do Vitória - Porto, mas não é isso que é importante. Pouco depois de me sentar para jantar, uma menina que não devia ter mais de 2 anos estava a olhar para mim. Eu sorri-lhe. Daqueles sorrisos abertos que é impossível não dar a uma criança quando olha para nós de olhos esbugalhados. A menina, de quem eu não sei o nome, veio para junto de mim e pediu-me colo com as mãos. Eu peguei nela, dei-lhe um beijinho naquelas bochechas fofinhas e disse-lhe olá. O pai foi buscá-la, mas ela queria ficar no meu colo. Sem me conhecer de lado nenhum! Não é a coisa mais fofinha do mundo? Devíamos ser todos assim. Se calhar gostou da minha camisola do Vitória, ou então achou que eu era simpática e decidiu fazer o meu dia. Não sei porquê, mas fez-me muito feliz. São momentos assim pequeninos que fazem o nosso dia-a-dia muito melhor e mais agradável! Gostava tanto que conseguíssemos ser todos assim. Puros e verdadeiros. Sem medo de dar um abraço a um desconhecido. Gostei tanto daquela miúda que gostava que o mundo fosse todo como ela e tenho a certeza que vai ser uma mulher cheia de pinta e muito feliz. Pelo menos espero que sim, do fundo do meu coração. Fez-me sorrir e isso vale muito. Definitivamente, devíamos ser todos crianças. Nem que fosse só por um bocadinho.

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