domingo, 31 de janeiro de 2016

A minha estante | Open

Apesar de ser um livro de considerável volume, demorei apenas três dias para o ler do princípio ao fim - e reler algumas partes. Quando Andre Agassi anunciou a sua "reforma" eu ainda não era uma apreciadora de ténis. Era uma miúda com pouca noção da beleza do desporto em geral e do ténis em particular e o Andre era uma lenda que tinha revolucionado o ténis. Um rebelde que se tornou num ídolo. E numa lenda!
A partir do momento em que começamos a ler este livro (escrito em colaboração com JR Moehringer) não há volta a dar, nem nós queremos que haja até porque nos dá vontade de o devorar de um só fôlego como se fossemos o dragão cuspidor de bolas de ténis. Entrámos na história da construção de um dos melhores tenistas de todos os tempos mas mais do que isso, na construção do Andre como pessoa, mais do que como tenista.
Apesar de tudo o que Andre conquistou, ficamos sempre com a sensação de que a derrota está muito mais presente do que a vitória ao longo da história que nos conta - e nos prende. Afinal venceu oito Grand Slams e foi o primeiro tenista a conseguir o Career Golden Slam (vencer todos os quatro torneios do Grand Slam e a medalha de ouro olímpica). Esse facto, no entanto, demonstra que esta autobiografia não podia ser mais o espelho de Agassi que luta quando perde e luta quando vence.
A sua vida é uma verdadeira luta e uma procura constante. Uma procura incessante para descobrir quem é, o que quer e o que vai fazer. Percebemos, de imediato, que odeia o ténis. Odeia mesmo o ténis. Odeia o ténis de verdade mas não consegue parar nem tem escolha. Torna-se profissional aos 16 anos mas a sua preparação para ser o número 1 do ranking começa aos 6 anos no quintal da sua casa de Las Vegas onde o pai montou um campo de ténis e onde Andre defronta todos os dias até à exaustão "o dragão" que não é mesmo um dragão mas uma máquina que o seu pai modificou para cuspir bolas de ténis a grande velocidade. Aos 8 anos está a bater bolas com as grandes lendas de ténis como Björn Borg, a ganhar a miúdos mais velhos e até a defrontar jogadores de futebol americano. O miúdo tem talento e isso é inegável.
Quando atinge os 13 anos e depois de defrontar e vencer todos os miúdos da sua zona, o seu pai acha que a única solução para que Andre continue a evoluir e se possa tornar no melhor tenista do mundo é mandá-lo para a Academia de Ténis de Nick Bollettieri, na Flórida. Agassi descreve a academia como uma prisão, não poupa críticas à gestão de Nick Bollettieri e faz-nos perceber o quanto quer desistir do ténis, só que não consegue. Odeia o ténis, mas nunca consegue. A sua perspicácia vale-lhe uma espécie de estatuto especial e consegue desistir da escola ainda cedo. É na Academia de Nick que ele se torna num rebelde incompreendido que usa brincos e pinta o cabelo de rosa só porque sim.
Essa rebeldia acompanha-o no início da sua carreira. Joga com calções de ganga, um penteado peculiar, de brinco, faz capas de revistas porque joga com óculos de sol ou de cor-de-rosa (aliás, Lava Quente).
Andre descobre a fama, o melhor e o pior. Questiona-se se os jornalistas que dizem que ele não passa de um fiasco não estarão certos. Questiona-se sobre tudo. Vezes sem conta. Tem dificuldades em descobrir-se, mas descobre a sua equipa. A equipa certa. A equipa que é capaz de o motivar, de o levar a fazer mais do que julga ser humanamente possível. Uma equipa de pessoas leais, esforçadas e verdadeiras. No meio disto conta-nos também como era a sua vida amorosa, ficamos a conhecer o seu casamento com Brooke Shields, a modelo com quem ele sonhava e que aparecia nas capas da Sports Illustrated e o seu casamento com Steffanie Graff, a tenista com quem ele estava desejoso por dançar quando ganhou o Wimbledon e que se tornou na sua esposa incansável e na mãe dos seus filhos.
Andre conta-nos também sobre o pânico que sentiu quando a sua carreira esteve em risco de ser suspensa por uso de metanfetaminas, o medo que teve de desiludir os fãs, a sua equipa, todos os que estavam do seu lado. Conta-nos sobre o seu renascimento, quando teve de começar do início depois de um período menos positivo, a forma como se levantou, onde ia buscar motivação e propósito. Sabemos do grande projecto da sua vida, Andre Agassi Foundation for Education, onde encontra surpreendentemente na construção de uma escola (Andre nunca foi de estudar), a sua escola o propósito que tanto procurava.
Conhecemos Andre Agassi, o homem. Quase em jeito de confissão conta-nos e mostra-nos a sua vida em detalhe porque Agassi é um homem de detalhes. Por momentos somos o Andre Agassi, por momentos odiamos o ténis, mas odiamos mesmo, por momentos ficamos sem rumo e sem chão, por momentos sabemos como é ganhar tudo o que se pode ganhar e por momentos sabemos que uma vitória não consegue tapar as feridas das derrotas. Por momentos sabemos como é perder contra Pete, sempre Pete.
Ler Open é perceber o homem que se tornou, não por acaso, num nome incontornável no ténis. Um livro que é, também ele, incontornável!
A despedida emocionada de Andre Agassi no US Open de 2006

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pensamentos pós felicidade imensurável

De manhã fiquei extremamente feliz por poder ir ver os Radiohead ao NOS Alive. Ainda estou, mas já consigo ser mais racional. Continuo a querer ir vê-los e a querer ir já tirar os bilhetes antes que esgotem.
O problema é que os Pearl Jam estão "confirmados" no NOS Alive desde o ano passado. As aspas estão ali porque ainda ninguém, quer da banda ou da organização do festival, confirmou. Recentemente os Pearl Jam também anunciaram uma Tour para 2016 mas as datas confirmadas até agora são para... a América do Norte. Uma desilusão, portanto. O problema todo é que há uma paragem em Junho e Julho. Será que vêm ao NOS Alive? Será que não? Ninguém sabe. Provavelmente não, mas a réstia de esperança que tenho não me deixa ficar descansada. Se eu tiro o bilhete só para um dia do festival e eles se lembram de ir no dia seguinte ou no anterior? É um problema, porque obviamente eu também quero ver os Pearl Jam.
Uma complicação. Um verdadeiro problema. Diria mais, uma calamidade. Eddie, diz-me lá a verdade, só a mim que eu prometo que não conto a ninguém e descansa este coração inquieto!

Podemos fazer 4 minutos de silêncio?



A felicidade da miúda

Quando vê que os Radiohead foram confirmados no NOS Alive é imensurável!! Assim dá gosto acordar cedo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

"Igualdade"


O que nos une é tremendamente mais forte do que o que nos separa

"O que nos une é mais forte do que aquilo que nos separa" - WA & SDC
Ganhar sabe sempre muito bem. Ganhar ao Porto também. Ganhar depois de uma semana complicada é a cereja no topo do bolo. Foi o caso. A semana foi repleta de "notícias" que tinham como intenção desestabilizar o plantel vitoriano e a estrutura do Vitória no seu todo. A comunicação e os seus jogos de bastidores, que já são uma constante e em que nada beneficiam o futebol ou o jornalismo, têm uma parte importante na preparação da equipa, no estado psicológico da mesma e na relação da equipa com os adeptos.

Quando Sérgio Conceição assumiu o comando da equipa A do Vitória não fiquei propriamente contente. Bem pelo contrário. Quando as primeiras notícias de que seria o escolhido para suceder a Armando Evangelista começaram a circular eu recusei-me a acreditar. Pensava que não era exequível, depois de um "erro de casting", a direcção não podia arriscar outro erro. Era uma contratação demasiado polémica, que dividia opiniões e que podia, caso não resultasse, trazer consequências à SAD.

Pessoalmente, não o queria cá por uma panóplia de razões. Não achava que tinha qualidade suficiente para tirar o Vitória do mau momento em que se encontrava. Não o achava uma pessoa emocionalmente equilibrada, bem pelo contrário, e com postura e classe para representar um emblema com tanto peso e história como carrega o nosso. Mas a razão principal era a minha memória (que diga-se de passagem, até é boa) que não me deixava esquecer dos tristes episódios em que tinha faltado ao respeito ao Vitória e aos adeptos. Para mim, tinha cuspido num prato de onde ia agora comer e eu valorizo demasiado o respeito para isso me agradar. No entanto, as notícias acabaram por confirmar-se.
Quando chegou ao Vitória encontrou uma equipa debilitada não só fisicamente, mas psicologicamente. Uma equipa que tinha sido eliminada da Liga Europa por uma equipa que poucos conheciam e que, com todo o respeito (porque sem dúvida nenhum que o merecem), jogou um futebol pobre. No entanto, o futebol do Vitória foi ainda pior e conseguiram ganhar 1-4 em Guimarães, depois de uma vitória na Áustria por 2-1. Depois começou o campeonato. Esperava-se um melhor desempenho e melhor futebol. No entanto à quinta jornada somávamos apenas uma vitória frente ao Tondela e contávamos com uma derrota frente ao Porto e três empates frente ao Belenenses, ao União da Madeira e ao Vitória de Setúbal. Ou seja, um total de 6 pontos em 15 possíveis. Armando Evangelista saiu quando nunca devia ter "entrado".
Veio Sérgio Conceição. Disse aqui no blogue que a partir do momento em que é treinador do Vitória tem o meu apoio porque, obviamente, quero o melhor para o meu clube. Isso não significa que o acho um treinador magnífico e muito menos elimina o que já tinha dito no passado. Obviamente que não, e como já disse, eu até tenho uma memória boa. Para me conquistar enquanto treinador tinha que se esforçar umas 100 vezes mais (no mínimo) do que outro treinador qualquer e mesmo assim era complicado. Tinha de me conquistar pelo futebol, pelos resultados e pela postura.

Começou mal, com uma série de 4 derrotas. Duas para o campeonato, a primeira em casa frente ao Braga e a segunda em Alvalade com um resultado bastante "pesado". As outras duas derrotas foram fora de portas, uma delas em Vila do Conde frente ao Rio Ave e que resultou na eliminação da Taça da Liga (ou CTT, como preferirem) e depois em casa do Penafiel, que resultou na eliminação da Taça de Portugal. Reformulo o que disse: começou muito mal. A partir daí as coisas foram melhorando, ainda que a passinhos de bebé. Desde a oitava jornada, o Vitória soma 6 vitórias, 3 derrotas e 2 empates. Não é o ideal e o futebol não é, na maioria dos casos, satisfatório, mas tendo em conta o início da época é... aceitável. Eu não sou de "aceitáveis". Enquanto adepta e sócia exijo mais e o melhor. Quero melhores resultados e melhor futebol. Sem dúvida nenhuma!
Neste momento, o Vitória encontra-se no 6º lugar com 26 pontos, a 3 pontos do 5º lugar. O 6º lugar, como vocês sabem, não dá acesso à Liga Europa. Isso para mim não é aceitável. Um clube como o Vitória tem de lutar para mais do que isto. Há uma segunda volta quase completa (e que começou muito bem, com a vitória frente ao Porto) para ser jogada, ou seja, ainda há muitos pontos para serem disputados. Apesar da eliminação da Taça de Portugal e da Liga Europa (a Taça CTT apesar de ser sempre uma competição em que se deve tentar dar o melhor, não é o que considero ser um grande objectivo; o mais aliciante é o prémio monetário porque prestígio e história não tem muito e como já li algures chama-se CTT por algum motivo, provavelmente porque já tem a morada pré-definida) ainda é possível alcançar um lugar "aceitável" (o 6º lugar não é aceitável, é só mau) esta época. Infelizmente já não depende só de nós, mas tenho a certeza absoluta de que se esta equipa se esforçar e lutar até ao fim consegue porque já mostrou que tem garra e qualidade.

Tudo isto para dizer que sim... Sérgio Conceição tem feito um bom trabalho e surpreendeu-me. Também me tem surpreendido pela sua postura mais controlada, menos espalhafatosa e por demonstrar mais respeito pelos adversários (eu acho fundamental uma instituição mostrar respeito pelo adversário, até porque não há adversários fáceis; muitos jogos são perdidos no erro em que alguns caem em não respeitar o outro lado que também trabalha e batalha para alcançar a vitória. Aliás, acho que um dos factores que levou o Vitória a ser eliminado da Liga Europa foi a "arrogância" do então nosso treinador face ao nosso adversário e a desvalorização do trabalho por eles desenvolvido). Isso agrada-me. Eu acredito que, no fundo, a postura dos treinadores acaba por ser um bocado um espelho da postura dos clubes em que se encontram.

Voltando ao assunto inicial deste post, os dias que antecederam este jogo foram marcados por um chorrilho de notícias que davam conta de que Sérgio Conceição ia para o Porto, uns chegaram mesmo a noticiar que a contratação era certa e que Sérgio Conceição já se ia sentar no banco portista no domingo. Os jornais desportivos até já tinham nomes do provável sucessor de Sérgio Conceição! Da sua parte não ouvimos muito e do Vitória tão pouco. Não sei se o objectivo era blindar a equipa ao que se passava no exterior. Talvez tenha sido. No entanto, as opiniões dos adeptos dividiam-se. Acho que já poucos sabiam no que acreditar. Pelo seu historial, eu tinha um pé e meio atrás. Tinha as minhas dúvidas mas também achava que havia uma forte possibilidade de ser mais do mesmo de uma comunicação social podre e nojenta. Queria acreditar que era porque, caso contrário, tínhamos tido no Vitória alguém completamente desprovido de ética e respeito por quem representa e pelo futebol. Isso era inaceitável!

Nada disso se confirmou e Sérgio Conceição sentou-se (que é como quem diz porque o homem tem dificuldades em sentar-se durante os jogos) no nosso banco, continuava nosso treinador. Eu esperava sinceramente que este circo desse motivação à equipa para deixar tudo em campo e para conquistar os três pontos. Era a única coisa boa a tirar de uma situação negativa.

O Vitória conseguiu, com mérito, vencer ao Porto. O único golo (e madrugador) foi de Bouba Saré e, apesar das dificuldades que a equipa tem demonstrado em manter-se em vantagem, conseguiu segurar muito bem o resultado e chegar ao fim com os 3 pontos garantidos. Frente a um Porto a que claramente falta liderança, os "nossos meninos" estiveram bem, o nosso treinador também e como não podia deixar de ser uma massa associativa que disse presente e esteve lá a apoiar durante todo o jogo. O costume!

No final as dúvidas ainda continuavam sobre se Sérgio ia ou não para o Porto. Na flash interview e na conferência de imprensa ouvi um Sérgio Conceição emocionado, orgulhoso do resultado e da equipa e chateado com tudo o que tinha sido escrito durante a semana. No entanto não ouvi uma resposta satisfatória à pergunta que eu também tinha. Ao início achei que não ia, depois de ter dito o que disse não podia ir, isso seria faltar ao respeito a si próprio e à sua palavra. Depois de alguns minutos de reflexão pensei que aquilo era o que ele diria se saísse. Depois pensei que não, não ia, claro que não. Não estava propriamente esclarecida relativamente a esse assunto apesar do que ia vendo e ouvindo nas redes sociais e das declarações do capitão Cafú. Só fiquei totalmente convencida de que não ia quando o Porto anunciou que tinham contratado José Peseiro.

Costumam dizer que sem fumo não há fogo. Não sei se houve alguma chama para gerar tanto fumo. Não sei se houve algum contacto entre o Porto e o Sérgio ou não. Gostava de saber, mas não sei. Nesse caso vou tomar a posição que tomo relativamente a tudo na minha vida: vou acreditar no lado que se afigura como mais credível e me dá mais confiança. Neste momento o Sérgio Conceição apresenta-se mais credível do que a comunicação social. Continuo a dizer que, para mim, ainda tem muito que provar. No entanto acho que vou dar o braço a torcer neste assunto e acreditar quando disse, na antevisão, que "sobre aquilo que tem vindo a público, posso-vos garantir que comigo ninguém falou, tenho contrato com o Vitória, respeito com a direcção, com os adeptos". Vou acreditar nisso e não numa comunicação corrupta e suja, que não tem interesse em apurar o que é verdade nem tem qualquer respeito pelas instituições e pelas pessoas de quem falam.

No dia seguinte confirmou-se mais uma vez aquilo que acabei de dizer. Confirmei que as preferências da comunicação são brutais e não podiam estar mais à vista. Dia após dia é a mesma coisa. Não muda! No dia seguinte percebi que o Vitória não tinha ganho, o Porto é que tinha perdido. As capas são para os mesmos do costume, os destaques são para os mesmos do costume. Porque é que não destacaram a boa prestação do João Miguel Silva ao invés de darem destaque ao deslize do Casillas? Porque o Casillas vende. Não que este circo me deixe triste. Afinal, os 3 pontos são nossos. Deixa-me é com pena porque o futebol merece mais respeito, assim como o jornalismo. Jornalismo não é isto. Jornalismo não é terrorismo.

A vitória é nosso e os 3 pontos também. Isso é o que, no fim do dia, realmente importa. Portanto sim, acho que o que nos une é tremendamente mais forte do que o que nos separa. Ou tenta separar. Não interessa. O que interessa é continuar. Os tristes jogos que a comunicação tenta jogar ficam para trás. Nós continuamos. Preferencialmente unidos e com a certeza de que tudo é passageiro, menos o amor que nos une. Isso não passa. O resto passa tudo. Menos isso. É. O que nos une é mais forte do que o que nos separa.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Podemos ser todos crianças?

Ontem fui jantar à Taberna Londrina antes do Vitória - Porto, mas não é isso que é importante. Pouco depois de me sentar para jantar, uma menina que não devia ter mais de 2 anos estava a olhar para mim. Eu sorri-lhe. Daqueles sorrisos abertos que é impossível não dar a uma criança quando olha para nós de olhos esbugalhados. A menina, de quem eu não sei o nome, veio para junto de mim e pediu-me colo com as mãos. Eu peguei nela, dei-lhe um beijinho naquelas bochechas fofinhas e disse-lhe olá. O pai foi buscá-la, mas ela queria ficar no meu colo. Sem me conhecer de lado nenhum! Não é a coisa mais fofinha do mundo? Devíamos ser todos assim. Se calhar gostou da minha camisola do Vitória, ou então achou que eu era simpática e decidiu fazer o meu dia. Não sei porquê, mas fez-me muito feliz. São momentos assim pequeninos que fazem o nosso dia-a-dia muito melhor e mais agradável! Gostava tanto que conseguíssemos ser todos assim. Puros e verdadeiros. Sem medo de dar um abraço a um desconhecido. Gostei tanto daquela miúda que gostava que o mundo fosse todo como ela e tenho a certeza que vai ser uma mulher cheia de pinta e muito feliz. Pelo menos espero que sim, do fundo do meu coração. Fez-me sorrir e isso vale muito. Definitivamente, devíamos ser todos crianças. Nem que fosse só por um bocadinho.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Mas é verdade?

Já foram anunciados os nomeados aos Oscars. Isso significa que é altura de começar as reflexões profundas sobre todos os filmes e desempenhos dos actores. Alguém da redacção do The Shiznit já passou essa fase e fez a pergunta: e se os posters dos filmes dissessem a verdade? Seria mais ou menos assim:
Bridge of Spies
The Revenant
Steve Jobs

The Big Short
The Danish Girl

Inside Out
Carol
Mad Max
Sicario
The Martian
Joy
Brooklyn
Room
The Hateful Eight
Ex Machina
Spotlight
E o bónus: 

A entrega dos prémios é dia 28 de Fevereiro mas o burburinho e as especulações já começaram e intensificam-se de semana para semana. Eu (e o Leonardo DiCaprio) já estamos ansiosos para ver quem leva mais troféus para casa.
A partir de 1 de Fevereiro está aberto a época dos Oscars aqui no estaminé. Vou ver os filmes TODOS e vou falar dos filmes TODOS aqui e vou dar as minhas previsões no próprio dia 28. Portanto fiquem atentos e deixem as vossas opiniões. Agora quero saber: são estes os posters verdadeiros?

As minhas séries | Breaking Bad

(Não consegui anexar um trailer, portanto fica um excerto do episódio 5 da 1ª temporada)

Tinha dito por cá que, para além de Blindspot tinha começado a ver outra série. Como já perceberam é Breaking Bad. Toda a gente já deve ter ouvido falar desta série. Já ganhou muitos prémios, inclusive dois Oscars e até entrou para o Livro Guiness dos Records como sendo a série melhor avaliada pela crítica. Eu já tinha visto o primeiro episódio, mas lembro-me que na altura não consegui acompanhar o resto e só agora estou finalmente a ver a série.
Como é óbvio, as expectativas estavam altas. Uma série tão premiada tinha de ser brutal e convencer-me totalmente. Convenceu-me. Ainda mais do que estava à espera. Tudo na série resulta. Tenho a certeza de que, por detrás disto, está uma fórmula química perfeita.
Walter White (Bryan Cranston) é um professor de Química do ensino secundário que é diagnosticado com cancro nos pulmões. Walter tem um filho com paralisia cerebral, Walter White Jr. (RJ Mitte), e a sua mulher, Skyler White (Anna Gunn) está grávida de uma menina. A situação financeira da família White não é a melhor e a situação agrava-se pois o seguro não cobra as despesas do tratamento. Jesse Pinkman (Aaron Paul) é traficante de metanfetaminas e foi aluno de Walter no secundário, e falhou à disciplina, como é fácil de perceber.
Uma parceria entre Walter e Jesse é quase impensável, mas acontece. Walter tem a inteligência para produzir a melhor metanfetamina que pode ser posta à venda na rua e Jesse tem inteligência e conhecimentos na rua, em como vender.
Os desempenhos são brilhantes e não conseguimos nem sequer imaginar outras personagens naqueles papéis, o script é fantástico, as personagens estão muito bem construídas e acabamos os episódios com uma vontade demoníaca de ver o resto. Infelizmente as temporadas são pequenas (cerca de 13 episódios por cada) e não sei se vamos ter direito a uma sexta temporada. Eu comecei à pouco a segunda temporada e acho que já sinto saudades da série. Sem dúvida que é uma das melhores, senão a melhor, séries de todos os tempos!

Aos que fizeram do mundo um sítio melhor

Encontrei, por acaso, este vídeo de Robert F Kennedy aquando do anúncio da morte de Martin Luther King Jr. Dois homens extraordinários e que contribuíram para que o mundo fosse um sítio melhor e mais agradável.
Martin Luther King completaria ontem 87 anos. Já imaginaram como seria se fosse vivo? Um homem que sempre lutou pelo que acreditou só podia ser um acrescento precioso ao mundo. Infelizmente o sonho dele ainda está por concretizar. Ainda vivemos numa sociedade cheia de preconceitos e muito longe da igualdade.
Robert F Kennedy foi um homem íntegro, um político como já não conseguimos encontrar. Este discurso prova isso mesmo. Nota-se que o que diz, o diz do coração e fala com sinceridade. Não fala com interesses políticos ou por interesse próprio. Tem uma empatia natural quando fala. É notável a dor na voz dele quando fala do irmão. Também ele lutou por tudo o que acreditava. Foi um activista pelos direitos civis dos pobres e das minorias e defendia o fim da guerra no Vietname.
Dois homens pelos quais o mundo deve agradecer. Dois seres humanos que foram mortos por outros seres-humanos. O melhor e o pior que conseguimos ser. Devemos, no entanto, aprender com homens destes a ser a melhor versão de nós mesmos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Se tivesse uma máquina do tempo...

Queria ir para os anos 90 ver alguns concertos. Por alguns entenda-se muitos. Daqueles concertos típicos dos anos 90 em que as pessoas estavam lá pela música e para aproveitar ao máximo aquele momento, sem telemóveis a gravar tudo o tempo todo, em que as bandas davam um espectáculo a sério com música a sério. Ia ver os Pearl Jam em 1992 já. Depois escolhia mais uns. Para a semana ia para os anos 20 festejar como o Gatsby e ver jogos do Vitória naquela altura. Era capaz de fazer mais umas coisas, como ir para Washington ouvir o sonho de Martin Luther King. Vou pensar em mais algumas coisas e fazer uma lista para quando inventarem a máquina do tempo eu já estar preparada!
Até lá contento-me com vídeos assim e com a esperança de que estes meninos ponham os pés em solo português este ano!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O primo do Óscar


As diferenças entre os Oscars e os Globos de Ouro são muitas apesar de poder parecer que é só uma desculpa para haver uma festança dos ricos e famosos. Não é. Os Globos de Ouros são prémios atribuídos pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood e é considerado o prémio mais importante da crítica (os Oscars e os Emmys são atribuídos por profissionais do cinema). No entanto, dizem que os Globos de Ouro é o primo bêbado do Óscar. Talvez seja, o Ricky Gervais conduziu a cerimónia com um copo de cerveja a acompanhar e não se coibiu de fazer piadas controversas que estão a ser apelidadas de "tasteless" na imprensa norte-americana. Não deixou ninguém de fora e foram desde Caitlyn Jenner a Ben Affleck, passando por Bill Cosby e Mel Gibson. Em cima do palco os actores também não estiveram tímidos nas palavras e não foram poucos os que foram censurados. Deixando isso para trás até porque eu não vi a cerimónia, apenas vi alguns highlights, vamos ao que interessa: os vencedores!
Ainda não vi a maioria dos filmes nomeados (em Fevereiro começa a maratona para ver todos os nomeados aos Oscars) mas tenho algumas observações:

  • O grande vencedor da noite foi The Revenant que levou para casa três troféus importantes - Melhor Filme (drama), Melhor Realizador (Alejandro Iñárritu) e Melhor Actor (Leonardo DiCaprio). Este foi um dos filmes que ainda não vi mas que estou muito curiosa para ver e é, sem dúvida, aquele de que espero mais.
  • No ponto anterior já referi que Leonardo DiCaprio venceu na categoria de Melhor Actor. Sendo que não posso tecer nenhum comentário sobre o seu desempenho, tenho de dizer que fiquei feliz por ter vencido porque foi um papel que lhe exigiu muito (como por exemplo, dormir em carcaças de animais ou quase entrar em hipotermia) e acredito que tenha sido merecido porque no momento em que o seu nome foi anunciado recebeu uma ovação de pé!
  • The Martian arrecadou dois prémios: Melhor Filme (Comédia ou Musical) e Melhor Actor em Comédia ou Musical (Matt Damon). Um filme com qualidade, que nos prende até ao último minuto e que é genuinamente engraçado; Matt Damon tem um desempenho carismático e enche o ecrã. Em breve farei o comentário ao filme aqui no blogue.
  • O prémio de Melhor Actor Secundário foi para Sylvester Stallone em Creed. Parece-me merecido. O filme é excelente e Stallone faz-nos esquecer que tem... 69 anos. Aparece revigorado, brilha pela sua excelência e pela cumplicidade com Michael B. Jordan.
  • Da televisão, foi Mr. Robot o grande vencedor: arrecadou o prémio de Melhor Série Drama e Melhor Actor Secundário (Christian Slater). Sobre isto não há muito mais a dizer para além de que foi merecido. Considero esta como a melhor série de 2015 sem dúvida nenhuma. Se não viram ainda, vejam!
  • Last but not least, o grande e enorme Denzel Washington recebeu o prémio Cecil B. DeMille em homenagem à sua carreira! Well done Hollywood Foreign Press Association!
  • Ah e não sei de quem foi a ideia de juntar Brad Pitt e Ryan Gosling no mesmo palco mas belíssima ideia essa,
  • Agora mesmo para acabar e porque houve toda uma red carpet antes da cerimónia tenho de dizer que a Jennifer Lopez aos 46 anos me deixa cheia de inveja!
Agora que já teci as minhas críticas quero saber quais são as vossas opiniões sobre os Globos de Ouro e as previsões sobre quem leva um Óscar para casa!

Os melhores do mundo

Daqui a menos de meia hora inicia-se a cerimónia para a entrega da Bola de Ouro em que a FIFA volta a distinguir quem é o melhor jogador do mundo. Os nomeados são os mesmos do costume, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, e o miúdo Neymar.
Na internet, a maioria das pessoas discute o mesmo de sempre: de um lado estão aqueles que defendem com unhas e dentes que Ronaldo é o melhor do mundo e do outro lado estão aqueles que defendem que Lionel Messi é que é o melhor do mundo.
Ambos os lados têm argumentos válidos e ambos os lados estão correctos: Ronaldo é o melhor do mundo, mas Messi também é o melhor do mundo. São jogadores diferentes e é injusto engrandecer um para diminuir outro. São os dois estratosféricos e é hora de celebrarmos o facto de podermos apreciar o futebol de ambos em vez de continuar a discutir qual é o sexo dos anjos.
Ronaldo tem (e sempre teve) números impressionantes, desenhou-se a si próprio e construiu-se. Jogou no campeonato português, inglês e espanhol e em todos os campeonatos brilhou e mostrou-nos a todos porque é que gostamos de futebol. Messi é natural quando tem a bola e faz magia, também nos mostra porque é que gostamos de futebol. Já ganhou muito com o Barcelona e estou certa de que continuará a ganhar.
Pessoalmente admiro mais um do que outro. Quem me acompanha por aqui ou quem lida comigo sabe que admiro profundamente Ronaldo e a sua luta, a sua vontade de vencer e a forma como superou as adversidades. Não só por ser português, apesar de isso me dar um orgulho extra, afinal é nacional, é nosso. Não só por isso mas também porque nunca teve facilidades, bem pelo contrário e continua num clube que não lhe é nada favorável e que, no meu entender, não o apoia como devia.
Este ano acho que o vencedor será Messi e que consolidará assim o seu estatuto com a quinta bola de ouro na carreira. Ronaldo tem três. Se Messi levar o troféu para casa é justo, apesar de não achar que a diferença de bolas de ouro entre Messi e Ronaldo reflecte a diferença de desempenho nas últimas épocas. Neymar é o outsider, que já demonstrou ter qualidade e talento para se tornar no melhor do mundo.
Este ano, Ronaldo tem a favor os 57 golos marcados em 57 jogos contra 52 golos de Messi em 61 jogos e 45 de Neymar em 62; Neymar e Messi têm a favor os títulos colectivos porque somam 5 e Ronaldo... nenhum.
Será também premiado o melhor treinador. Os nomeados são: Pep Guardiola (Bayern de Munique), Luís Enrique (Barcelona) e Jorge Sampaoli (Chile).
Mas nem só de homens se faz a bola de ouro! Na categoria feminina o prémio de Melhor Jogadora do Mundo será disputado entre Carli Lloyd, Aya Muyama e Celia Sasic.

we can be heroes

We're nothing, and nothing will help us

sábado, 9 de janeiro de 2016

As minhas séries | Blindspot

Imaginem acordar dentro de um saco em Times Square (e só para saberem, Times Square foi encerrada para filmar essa cena) sem memória absolutamente nenhuma, não sabem o vosso nome, não sabem que idade têm, de onde são, quem vos colocou ali, o que já fizeram, não sabem quem é a vossa família nem sabem quem são. Imaginem também que quando acordam descobrem que têm o corpo completamente coberto em tatuagens, que não só não se lembram de as terem feito como não sabem qual o significado de nenhuma delas. Complicado, não é?
É a história de Jane Doe (Jaimie Alexander). A única tatuagem descodificável a olho nu é uma: a que está nas costas e que é, claramente, um aviso para ter em conta. Nas costas Jane Doe tem tatuado o nome de um agente do FBI: Kurt Weller (Sullivan Stapleton). Aparentemente não há nada que os relacione, Kurt não reconhece Jane e Jane não reconhece ninguém, nem a si própria. Descobrir o significado de cada tatuagem é fundamental para saber não só quem ela é, mas também para descobrir como ficou assim e qual o propósito de todo o mistério.
Se querem suspense então Blindspot é uma boa aposta. Não tem a originalidade de Mr. Robot ou a tensão de Scandal mas consegue manter-me bastante entretida e ansiosa pelo próximo episódio e neste caso, pela próxima temporada que vai para o ar no final de Fevereiro. O meu maior medo é tornar-se muito repetitiva (como as C.S.I.'s desta vida). Entretanto, para além de Blindspot há mais uma série a acrescentar à minha conta, mas conto-vos noutro dia. Entretanto vou ver se descubro se há uma palavra que defina alguém que é viciada em séries.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

É só isto

Ainda estou a tempo de vos desejar um bom ano? Devo estar, até porque ninguém sabe muito bem quando deixamos de desejar "bom ano novo", a população mundial fica toda confusa porque ninguém define datas importantes como deixar de desejar bom ano. Eu tenho por norma andar nisto até ao Carnaval ou Páscoa, conforme. Por isso espero que tenham um excelente 2016!
Este estabelecimento anda assim um bocado ao abandono e a culpa é minha, eu sei. Eu digo sempre que vou tentar escrever mais e tal mas acabo por me dar à preguiça. Desta vez é uma resolução de ano novo, por isso vai ser mesmo a sério (pelo menos vamos tentar acreditar que sim)!
Quando não escrevo aqui durante um tempo considerável acho que deixei passar uma série de coisas importantes. Se calhar deixei, mas provavelmente alguém se pronunciou sobre essas coisas importantes - e, provavelmente, melhor do que eu.
Vamos às coisas que interessam agora. Este meu primeiro post do ano vai ser para reclamar de algumas coisinhas, porque se há coisa que eu sei fazer bem é reclamar do que acho que não está bem e como eu sou uma pessoa realmente crítica (e não interpretem isto no sentido negativo, eu acho que é necessário fazer críticas construtivas e assentes em argumentos válidos daquilo que nos parece errado e não aceitar tudo "porque é assim") tinha de começar desta forma.

Em primeiro lugar, tenho de falar do jogo Vitória - Benfica no passado dia 2, da prestação e das atitudes de Carlos Xistra. Como adepta sinto-me revoltada quando os árbitros querem tanto o protagonismo que não dão espaço para se jogar futebol, ou para se jogar futebol de forma justa e com o campo equilibrado. Eu assumo que os erros são humanos e que, como é óbvio, os árbitros podem errar. Podem, o problema é que esses erros são sempre para beneficiar os mesmos e de forma descarada. Neste jogo só não viu quem não quis que o futebol é uma brincadeira para alguns e que enquanto uns podem tudo os outros não podem nada. Foi claramente um roubo encomendado e que já é uma constante no futebol português.
Infelizmente os "poderosos" continuam a consentir e a abanar a cabeça dizendo que tudo está bem e que é assim que as coisas funcionam. A comunicação social também consente e só conhece o caminho para Guimarães em 3 ou 4 jogos por época porque o resto para eles não tem importância.
E é assim que se fazem campeões, os campeões que aqui se ajoelharam porque de futebol em vermelho pouco se viu e em que o Vitória podia (e merecia) os 3 pontos. É assim que se fazem, em jogos destes, com o campo em desequilibro e com 14 jogadores em campo.
No final Xistra não podia acabar sem dar mais uma vez o ar da sua graça, então insultou Sérgio Conceição porque árbitro que é árbitro faz o que lhe apetece. Eu sei que o Sérgio não é, nem nunca foi, um anjo caído do céu e que nem sempre é politicamente correcto, mas isso não dá o direito ao árbitro de o insultar - e tal como os jogadores, treinadores ou membros das equipas técnicas dos clubes são expulsos e punidos por insultarem o árbitro (e acho bem que se tomem esse tipo de medidas) também os árbitros deviam ser severamente castigados porque se estes são a "autoridade" devem ser os primeiros a dar o exemplo. Infelizmente é cada vez mais disto que temos no futebol português, o que é triste e decepcionante. Eu pago quotas e bilhetes porque espero ver futebol a sério e é pena que se permita que estes amadores continuem a estragar o futebol.
Na bancada continuamos a fazer com que os "grandes" continuem a sentir-se pequeninos, coisa que continua a ser única em Portugal. Infelizmente os estádios estão cada vez mais vazios e sem dúvida que jogos em que a verdade desportiva continua a faltar - e em que continuam a consentir com isso - é uma das causas do afastamento do público dos estádios.

Outra das causas do afastamento do público dos estádios é o horário e a ditadura das televisões (nem vamos falar dos contratos milionários que foram notícia nos últimos tempos, como sempre continua a cultura de se tornar os ricos ainda mais ricos e os pobres... mais pobres). Na última quarta-feira o Moreirense-Vitória jogou-se às 16:15h. Não sei bem qual o objectivo de pôr um jogo a esta hora. Acho que deve ser mesmo vontade de tirar os adeptos do estádio ou prejudicar o futebol. Não percebo, e também não percebo o porquê de ninguém se revoltar publicamente contra isto. Decisões destas só prejudicam o futebol, sem trazer qualquer benefício aos clubes, aos adeptos nem à modalidade. O que é triste. É triste perceber que quem tem o "controlo" de tudo isto não quer saber, não tenta sequer melhorar o futebol, nem tenta tornar a modalidade em algo melhor, mais bonito e mais acessível a todos. Infelizmente desta vez não pude ir nem ver o jogo, mas os vitorianos voltaram a marcar presença e a mostrar que estas gentes têm um ADN único e especial. Somos assim. Apesar das injustiças e da má face de tudo isto, não nos afastam! Ah, e neste dérbie entre amigos trouxemos os 3 pontos. Soube bem! Sábado, outra vez no nosso "castelo", temos de conquistar mais 3 porque o caminho deve ser de vitórias.
Foto: www.vitoriasc.pt