segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Senhor David

Foto: Sónia Fernandes
Há muito tempo que queria ver o David Fonseca ao vivo. Andava sempre atenta às datas que ia lançando para saber quando andava por perto. Adoro os Silence 4 desde que me lembro e a carreira a solo do David sempre me fascinou. É um artista único. Era essa a ideia que tinha antes de ir ao concerto que deu na Plataforma das Artes e da Criatividade em Guimarães, nas Festas da Cidade, no último sábado. Não desiludiu, bem pelo contrário. Pisou o palco com energia para dar, vender e leiloar. Foram quase duas horas de puro entretenimento, com um David muito comunicativo e cheio de classe em cima do palco. É um homem inesquecível. O ar de galã, a voz irresistível, a energia contagiante, a qualidade inegável e a originalidade que o distingue. O David Fonseca é, inequivocamente, diferente de todos os outros. O que faz, fá-lo com mestria mas acima de tudo fá-lo à sua maneira. Não copia, não imita, não quer ser os outros.  Deixa isso patente em cada música e a cada minuto que passa. Para além das músicas do novo álbum, fez as delícias dos presentes com um tema da era dos Silence 4, um segmento de homenagem a António Variações, as óbvias como Kiss Me e até teve tempo de declamar um poema. Foi um prazer ver este senhor no palco.
Quando fui à Turquia, num programa de intercâmbio escolar, levei alguns objectos portugueses e que achei que representavam bem Portugal para oferecer a quem tão bem e amavelmente me recebeu. Para além de alguns doces típicos portugueses e do, óbvio(!), cachecol do Vitória, levei dois CDs: um era da Mariza e o outro do David Fonseca. Não me arrependo nada e depois de o ver ao vivo no sábado percebi ainda melhor o porquê da minha escolha. O David é um dos melhores artistas portugueses na sua área, é inegável, e deu um excelente espectáculo aos vimaranenses.
Foi uma honra, senhor David!

2 comentários :

  1. Subscrevo integralmente.
    Assisti em Viseu, já pela segunda vez, e é completamente arrebatador.
    Não mudes nunca.

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    1. Sem dúvida, Mafalda. Um caso único o "nosso" David! =)

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