Parece-me sempre sábado quando estou de férias, por isso é complicado vir deixar-vos boa música à segunda-feira. Mas deixo-vos esta que é sempre tão boa agora que o ano está a acabar.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
Sétima Arte | Death Race 3: Inferno
Death Race 3 surge como a prequel (a palavra ainda não se encontra no dicionário, mas é o contrário de sequela: a ideia é retratar os eventos que levaram aos acontecimentos retratados no primeiro trabalho) de Death Race, lançado em 2008 e que conta com Jason Statham no papel principal (talvez por isso seja o meu favorito dos 3) e dirigido e escrito por Paul S. W. Anderson. Os dois que se seguiram foram protagonizados por Luke Goss e a direcção ficou a cabo de Roel Reiné.
Se o meu preferido é o primeiro filme, este é o que menos gosto. Parece-me até um filme desnecessário. Tudo começa quando Niles York (Dougray Scott) adquire os direitos de Death Race, o programa sujo que todos querem ver, para o tornar num sucesso a nível mundial com corridas mais frequentes e em diferentes locais em todo o mundo. Esta aquisição hostil deixa Weyland (Ving Rhames) furioso e também não agrada a Carl Lucas (Luke Goss), o invencível Frankenstein que se encontra apenas a uma vitória da liberdade quando Niles assume o controlo do programa, alterando todas as regras do jogo.
Se olharmos para as coisas desta forma, já sabemos que podemos esperar muitas explosões e lutas. Ou não é isso que esperam de prisioneiros a quem dão carros completamente armadilhados com o intuito de se destruírem antes de chegar à meta? Podia até dar um óptimo filme de acção. Mas falta-lhe muito, a falha mais grave é mesmo a falta de imaginação. Porque ao longo de 105 minutos é quase sempre a mesma coisa: carros, corridas, carnificina, lutas e mulheres.
A maior falha é a história das personagens, ou melhor, a falta dela. A maioria dos corredores nem sequer fala e não demora muito tempo até que expludam sem dó nem piedade. Só conhecemos Lucas, que é retratado de uma forma a que o espectador sinta compaixão por ele; e os outros (aqueles a quem lhes é dado tempo de antena, claro) são retratados como estúpidos. Há demasiado drama na relação entre Carl Lucas e Katrina Banks (Tanit Phoenix), e não é isso que alguém que procura este filme quer ver. E o filme é marcado por um sexismo extremo com um destaque enorme para o decote de Katrina, apesar de haver uma mulher a participar nestas corridas (pela primeira vez) mas a quem não é dado grande destaque e que não é retratada da melhor forma. No final, há muitas perguntas sem resposta. É daqueles filmes em que há o pano para as mangas, mas que não é trabalhado.
O 4º filme está agendado para 2016, não se conhecendo ainda os protagonistas (se Goss ou Statham ou um novo actor), só se sabe ainda que desta vez será a sequela do primeiro.
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Feliz Natal!
Nos últimos anos tenho uma dificuldade enorme em entrar no espírito natalício: as casas estão mais despidas de luz, as pessoas cada vez mais tristes e com pouca vontade de festejar, e as pessoas teimam em transformar esta festa de amor e companheirismo numa época de consumismo desenfreado. Não me interpretem mal - esta época é óptima para estimular o comércio e certamente salva muitos comerciantes, mas não deve reduzir-se só a isso.
Eu não vivo o Natal de forma católica, vivo-o como a época de receber a família em casa e de ser um bocadinho mais feliz porque tenho quem mais gosto junto de mim.
Tenho uma arma infalível para entrar no espírito natalício, como era o objectivo deste post: a música. Há músicas de Natal lindas e que transmitem mensagens muito fortes. Deixo-vos com algumas, aquelas que são as minhas predilectas (e que já deixei aqui no ano passado).
Desejo-vos um óptimo Natal, que seja recheado de amor, paz e felicidade... com muitas rabanadas à mistura!
Eu não vivo o Natal de forma católica, vivo-o como a época de receber a família em casa e de ser um bocadinho mais feliz porque tenho quem mais gosto junto de mim.
Tenho uma arma infalível para entrar no espírito natalício, como era o objectivo deste post: a música. Há músicas de Natal lindas e que transmitem mensagens muito fortes. Deixo-vos com algumas, aquelas que são as minhas predilectas (e que já deixei aqui no ano passado).
Desejo-vos um óptimo Natal, que seja recheado de amor, paz e felicidade... com muitas rabanadas à mistura!
As minhas séries | How to Get Away With Murder
Estava a acompanhar 5 séries, das quais vos falei aqui e achava eu que não ia começar a ver outra nos próximos 500 anos para poder acompanhar essas. O problema é que todas elas se encontram de férias. E isso é uma chatice, por isso tive de me agarrar a outra e alargar este número para seis.
A escolhida?
How to Get Away With Murder (Como Defender um Assassino)
Nome original: How to Get Away With Murder
Nome em Portugal: Como Defender um Assassino
País: EUA
Em exibição: 2014 - presente
Temporadas: 1 (a 1ª temporada será retomada a 29 de Janeiro de 2015)
Género: Crime, drama, mistério
Foram dois os motivos que me fizeram escolher esta série: é produzida por Shonda Rhimes (que é produtora de uma das minhas séries favoritas: Scandal e da afamada (que ainda não vi) Grey's Anatomy) e A protagonista é a sempre impecável Viola Davis, por quem nutro uma grande admiração e que está para lá de maravilhosa a interpretar a brilhante Annalise Keating. Esta combinação nunca poderia dar mal.
Acho que não é, de todo, uma série fácil de seguir e que pode até ser ligeiramente confusa para quem não estiver com atenção. Ao longo de cada episódio, vamos sendo confrontados com flashbacks. A série é muito centrada numa cena - os Keating Five (os alunos que Annalise escolhe para trabalhar consigo e que se caracterizam pela sua competitividade e genialidade - Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone e Laurel Castillo) a decidir o que fazer com um cadáver.
A série mais imprevisível, irreverente e sexy que já vi. Extremamente viciante. Uma série que ganha por não dar uma importância excessiva a casos amorosos (pelo menos não da mesma forma que em Scandal, parece-me que HTGAWM é uma série muito mais sobre relações (de todo o tipo) do que sobre casais).
Esta série também está interrompida e só volta no final de Janeiro. Só me falta um episódio para ver todos aqueles que foram já lançados. Por isso acho que antes do final do ano ou no início do próximo vou aumentar para 7 aquelas que são as minhas séries. Agora preciso da vossa ajuda, opto por Orange is The New Black ou reato Lost (creio que fiquei a meio da 2ª temporada)? E, por favor, não me deixem iniciar 2015 com esta dúvida existencial, está bom?
And by the way...
Bones: a temporada 10 regressa a 27 de Março de 2015 (o último episódio antes do hiato foi o 200º episódio da série e foi um episódio muito diferente e especial que nos transporta até aos anos 50 em Hollywood, é uma homenagem a Alfred Hitchcock; foi dirigido pelo actor principal, David Boreanaz - é um episódio interessante, mesmo para quem não acompanha a série).
Suits: andei este tempo todo triste porque achava que só voltava a ser transmitida em Março, mas ao que parece a 4ª temporada volta já a 29 de Janeiro e eu já não posso esperar!
Scandal: voltamos a ter escândalo, do bom e com classe, a partir do dia 30 de Janeiro!
The Walking Dead: os mortos-vivos mais famosos do mundo voltam a 9 de Fevereiro, mesmo a tempo de me dar ideias do que me mascarar no Carnaval!
The Last Ship: acho que a 2ª temporada desta série vai ser completamente diferente da 1ª e isso deixa-me extremamente ansiosa. Ao que parece, vou ter de esperar pelo próximo verão para saber o que vai acontecer agora que, pelo menos, 80% da população morreu por causa de um vírus que parece ser implacável.
A escolhida?
How to Get Away With Murder (Como Defender um Assassino)
Nome em Portugal: Como Defender um Assassino
País: EUA
Em exibição: 2014 - presente
Temporadas: 1 (a 1ª temporada será retomada a 29 de Janeiro de 2015)
Género: Crime, drama, mistério
Foram dois os motivos que me fizeram escolher esta série: é produzida por Shonda Rhimes (que é produtora de uma das minhas séries favoritas: Scandal e da afamada (que ainda não vi) Grey's Anatomy) e A protagonista é a sempre impecável Viola Davis, por quem nutro uma grande admiração e que está para lá de maravilhosa a interpretar a brilhante Annalise Keating. Esta combinação nunca poderia dar mal.
Acho que não é, de todo, uma série fácil de seguir e que pode até ser ligeiramente confusa para quem não estiver com atenção. Ao longo de cada episódio, vamos sendo confrontados com flashbacks. A série é muito centrada numa cena - os Keating Five (os alunos que Annalise escolhe para trabalhar consigo e que se caracterizam pela sua competitividade e genialidade - Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone e Laurel Castillo) a decidir o que fazer com um cadáver.
A série mais imprevisível, irreverente e sexy que já vi. Extremamente viciante. Uma série que ganha por não dar uma importância excessiva a casos amorosos (pelo menos não da mesma forma que em Scandal, parece-me que HTGAWM é uma série muito mais sobre relações (de todo o tipo) do que sobre casais).
Esta série também está interrompida e só volta no final de Janeiro. Só me falta um episódio para ver todos aqueles que foram já lançados. Por isso acho que antes do final do ano ou no início do próximo vou aumentar para 7 aquelas que são as minhas séries. Agora preciso da vossa ajuda, opto por Orange is The New Black ou reato Lost (creio que fiquei a meio da 2ª temporada)? E, por favor, não me deixem iniciar 2015 com esta dúvida existencial, está bom?
And by the way...
Bones: a temporada 10 regressa a 27 de Março de 2015 (o último episódio antes do hiato foi o 200º episódio da série e foi um episódio muito diferente e especial que nos transporta até aos anos 50 em Hollywood, é uma homenagem a Alfred Hitchcock; foi dirigido pelo actor principal, David Boreanaz - é um episódio interessante, mesmo para quem não acompanha a série).
Suits: andei este tempo todo triste porque achava que só voltava a ser transmitida em Março, mas ao que parece a 4ª temporada volta já a 29 de Janeiro e eu já não posso esperar!
Scandal: voltamos a ter escândalo, do bom e com classe, a partir do dia 30 de Janeiro!
The Walking Dead: os mortos-vivos mais famosos do mundo voltam a 9 de Fevereiro, mesmo a tempo de me dar ideias do que me mascarar no Carnaval!
The Last Ship: acho que a 2ª temporada desta série vai ser completamente diferente da 1ª e isso deixa-me extremamente ansiosa. Ao que parece, vou ter de esperar pelo próximo verão para saber o que vai acontecer agora que, pelo menos, 80% da população morreu por causa de um vírus que parece ser implacável.
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Música é sempre a resposta
Uma daquelas músicas que compõem a banda sonora da minha vida. Que me deixa a sentir mil e uma coisas diferentes e contraditórias. É exactamente por isso que não me canso de a ouvir.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Música é sempre a resposta
O James Blake faz-me sempre lembrar um puto tímido que encontra refúgio na música. Tenho sempre essa ideia dele, mesmo que seja errada. É por isso, e por aquela voz tão distinta, que me encanta sempre que o ouço.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
America did it again
Não falei aqui sobre Mike Brown. Mas podia ter falado porque foi um caso vergonhoso para a justiça americana o polícia Darren Wilson não ter sido condenado. Haverá tempo para falar sobre esse caso mais detalhadamente se assim surgir a oportunidade. Hoje o tempo é pouco e por isso, eu tenho muito pouco a dizer. No entanto, sinto-me revoltada por hoje, mais uma vez, o polícia Daniel Pantaleo que matou Eric Garner não ter sido condenado. Não há filmagens do incidente que fatalmente terminou com a vida de Mike Brown mas a morte de Eric Garner foi gravada. Deixo-vos o vídeo e tirem as vossas próprias conclusões.
Sinceramente não sei se foi este o vídeo que vi e que me chocou. Não quero vê-lo porque é uma situação que me revolta profundamente, mais ainda agora que sei o veredicto de Daniel Pantaleo.
Momentum
Já não partilhava aqui um projecto fotográfico à algum tempo. Muito em parte pela minha recente ausência, mas hoje cruzei-me com um projecto que não conhecia e de um fotógrafo que não conhecia mas que me agradou logo de início.
O projecto é da autoria de Alejandro Guijarro, fotógrafo nascido em Madrid no ano de 1973, que depois de se interessar em novas teorias da realidade, passou por instituições académicas de topo desde Oxford, Cambridge e Stanford até universidades na China, passando por Espanha e Suíça, entre outras para fotografar os seus quadros. Sim, simplesmente, fotografar os seus quadros. Unicamente aqueles quadros em que se escreve a giz e que já são raros - e diz Alejandro que a sua grande luta foi encontrar instituições onde esses quadros pretos ainda existiam, ao invés dos novos quadros brancos onde se escreve com um marcador ou quadros interactivos. Confessa que muitos destes quadros encontrou-os nas salas dos professores que ficavam intrigados quando ele lhes pedia permissão para os fotografar - não viam o que tinham feito como arte.Segundo o fotógrafo madrileno, estes quadros "cheios de equações, números e símbolos" eram "precisos e exactos, no entanto, pareciam pinturas abstractas". Eu tenho a mesma relação com estes quadros cheios de equações, números e símbolos. Acho que é por isso que gostei tanto do projecto. Por isso e por adorar filmes como A Beutiful Mind e Good Will Hunting.
Podem encontrar mais informações aqui.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Música é sempre a resposta
Separados já são algo de maravilhoso. Aqui só foi juntar o melhor de dois mundos. On repeat.
A Bola de Ouro
Há uma qualquer teoria que afirma que aquilo que queremos dizer, já alguém o disse anteriormente e melhor. Eu concordo. Tanto que concordo que vos vou deixar um texto que li aqui à uns tempos no blog Tu Não Lideras Bem com o Sono e do qual nunca me esqueci porque reflectia na altura (e continua a reflectir) a minha opinião. E faz sentido deixá-lo aqui hoje porque foram conhecidos os nomeados para a Bola de Ouro.
"Vingou, nos últimos dias, a ideia de que, para o Ronaldo ganhar a Bola de Ouro, só por favor. Que se ele ganha, o Messi continua a ser o melhor à mesma, e parece que ele roubou alguma coisa. Que, para ele ganhar, as pessoas tinham de condescender a dar-lhe um rebuçado, só porque os brinquedos não podem ir todos para o filho favorito. Um frete, como se o Ronaldo, no fundo, não merecesse a filha da puta da Bola de Ouro.
(...)
Um gajo a quem se exige 100 vezes mais do que a qualquer outro, que não tem imprensa favorável, não tem imagem favorável, nem está num clube favorável, onde toda a gente cague arco-íris, cure doenças, seja amigo de infância e viva feliz para sempre com fadas e com elfos. Um clube infinitamente mais difícil de trabalhar, que leva um dia de cada vez, por oposição a quem tem o mesmo projecto desportivo há 20 anos, um clube no qual a diferença entre o sucesso e o fracasso é um finíssima linha de equilibrismo, porque para bater o adversário é preciso ser transcendental, e para ser batido, basta fazer uma carreira mais ou menos normal. Um gajo que, mesmo numa nova época tormentosa, coisa que o outro sabe lá o que é, na cama quentinha em que sempre viveu, continua a ser o mais admirável e imprescindível jogador de equipa, fruto de uma capacidade de trabalho, uma mentalidade e um carisma verdadeiramente ímpares, que o metem em Marte, quando comparado ao baixinho para quem, como li há tempos, "ser genial é divertido e tem piada."
Quem sabe, o Messi até ganha as Bolas todas até morrer. Bom para ele. Mas uma coisa é certa: se o Ronaldo ganhar, não é por comparação. Fodam-se com a comparação. Não é porque o outro já tem muitas, e porque até fica bem na fotografia. É porque ele se matou por isso todas as vezes, ele, sozinho, sem lhe darem nada, nem nunca lhe passarem a mão pela cabeça. Só um demente é que poderia achar que, depois de jogar o que ele jogou, (...) ele não seria a porra do Jogador do Ano porque mereceu."
Eu admito que posso ser suspeita para falar do assunto porque admiro profundamente o Ronaldo. Acho que não há ninguém que consiga catalisar tão magistralmente as más energias para fazer um brilharete dentro das quatro linhas, acho que não há ninguém mais trabalhador e mais rigoroso do que ele. É por isso que o admiro tanto e que não consigo entender quando as pessoas me dizem que ele não faz nada de especial. Chego até a duvidar da sanidade mental dessas pessoas.
Para além desta capacidade psicológica enorme, o Ronaldo é mágico dentro de campo. Continua a bater recorde atrás de recorde e não se cansa de subir de rendimento.
Um grande jogador e um grande homem, que merece totalmente a Bola de Ouro!
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